Edificada nos terrenos onde havia funcionado o “Forno da Arealva”, que cozia telha e tijolo, ali se estabeleceu em 1757 João O´Neill, irlandês exilado, com um negócio de produção e armazenamento de vinhos.
Pela má qualidade dos caminhos que circundavam a Quinta, a somar ao refluxo do mar, O’Neill e a família ficavam muitas vezes privados de ir à missa a Almada, pelo que em 1766 obtiveram autorização para a construção de uma capela, dedicada a São João Baptista, que disponibilizaram também à vizinhança para assistir à missa.
Em 1861 Domingos Afonso era o proprietário da Quinta. Reconhecido como um produtor de vinhos de grande qualidade, desenvolveu uma empresa autossuficiente que, para além de produzir, armazenar e distribuir vinho, atuava também nas áreas da tanoaria, azeite e conservas.