É também designado por Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria, ou apenas Forte da Trafaria. Erigido em 1683 sob o reinado de D. Pedro II de Portugal para complementar a defesa da capital, passou mais tarde e até 1820 a servir de hospital de quarentena para os viajantes e autóctones suspeitos de terem contraído alguma doença contagiosa. Durante a guerra civil portuguesa (1828-1834) foi utilizado como presídio militar, e com o fim do conflito ficou desativado. A Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve ocupou as dependências do edificado para a instalação de uma fábrica de guano de peixe, mas o Conselho de Saúde Pública suspendeu-lhes a atividade.
No reinado de D. Manuel II a sua ermida foi recuperada, em honra de Nossa Senhora da Saúde, e o espaço adaptado novamente a presídio militar, função que manteve quando transitou para a administração da Marinha Portuguesa, e mais tarde do Exército Português. Atualmente está desativado e sob a jurisdição da Câmara Municipal de Almada.
