No Brasil era cabeleireira, e na vinda para Portugal há 17 anos procurou uma maneira de seguir a sua vocação. Hoje é aqui conhecida por Lúcia e tem o seu salão que é um corrupio: os serviços são concorridos pelos mais variados clientes, para além da vizinhança, dos amigos e das suas crianças que passam para cumprimentar.
A sua confiança e amabilidade permitem-lhe conversar com a cliente enquanto lhe colora o cabelo, tratar de uma fatura com uma fornecedora, vender uma laca, orientar uma colega com uma opinião, conversar comigo e preocupar-se se estará a ficar bem nas fotografias. “Nossa!”
“Parece-me que atualmente os portugueses já me conseguem enxergar de outra maneira, ultrapassando a ideia de que estou a invadir o seu espaço. Acima de tudo eu vim para somar, para acrescentar valor, não para dividir nem criar problemas.”